quinta-feira, 27 de junho de 2013

O que fazer quando um Bebê ou uma criança engasga

O engasgo ocorre quando há um corpo estranho na traquéia (líquido ou sólido) que causa uma interrupção total ou parcial da passagem do ar respirado. Em bebês, ocorre principalmente por líquidos; em crianças maiores por sólidos como alimentos (salsichas, balas, amendoins, pipocas) e pequenos objetos (partes de brinquedos, botões, etc). Somente objetos sólidos podem ocasionar impedimento total da passagem do ar pelas vias aéreas superiores. Os sinais de alerta são: dificuldade súbita para respirar, com tosse, ruído na inspiração, chiado, abafamento da voz, lábios roxos. Se a criança ou o bebê estiverem engasgados, porém conseguirem tossir, NÃO MEXA NELES (não chacoalhe, não bata nas costas, não vire de ponta cabeça, não tente retirar com os dedos o que você não estiver vendo). Retire com a mão apenas objetos ou secreção visíveis. Mantenha a criança em posição confortável para ela. A tosse é, neste caso, a melhor chance de expelir o objeto que causou o engasgo; também significa que há respiração. Se você interferir, pode causar um deslocamento do objeto e piorar a situação com uma obstrução completa e conseqüente, impedimento a respiração. Portanto, apenas incentive-a a tossir. No caso de engasgo com objeto sólido pode ocorrer obstrução total à passagem do ar pelas vias aéreas superiores. Se houver uma obstrução completa, haverá impedimento à entrada e saída de ar, o que impossibilita a criança ou o bebê de emitirem qualquer som vocal. A criança fica com os lábios e pele arroxeados. Neste caso extremo, enquanto ainda estiverem conscientes: na criança maior que 1 ano: posicionar-se atrás da criança, avisando-a da ajuda e iniciar compressões sub-diafragmáticas (manobra de Heimlich), que consistem em apoiar a mão de quem irá realizar a manobra, fechada em punho, encoberta pela outra, entre o umbigo e a extremidade inferior do osso do peito da criança e realizar compressões em trancos para dentro e para cima, até que a criança consiga expelir o objeto ou desmaie. Em bebês: apoiar o bebê no braço do socorrista, com a cabeça mais abaixo que o corpo, tendo o cuidado de manter a boca do bebê aberta. Aplicar 5 batidas com o “calcanhar” da mão do socorrista nas costas do bebê, na região entre as escápulas. Virar o bebê com a barriga para cima, mantendo a inclinação original e a boca aberta, e iniciar 5 compressões no osso do peito da criança, logo abaixo da linha imaginária traçada entre os mamilos. Repita esse ciclo até o bebê expelir o objeto ou desmaiar.     Ocorrendo inconsciência (desmaio) tanto na criança, quanto no bebê, grite por ajuda. na criança desmaiada: posicione-a em uma superfície rígida, com a barriga para cima. Abra-lhe a boca: se você estiver vendo o objeto, tente retirá-lo com os dedos em forma de pinça. Se não o vir, não ponha os dedos às cegas, pois poderá empurrar o objeto. Nas duas situações descritas, se a criança não estiver respirando, inclinar um pouco a cabeça da criança para trás, posicionar a boca do socorrista de tal forma que forme um selo de vedação em torno da boca da criança. Aperte-lhe o nariz com os dedos da mão mais próxima à cabeça e realize 2 respirações de resgate (o suficiente para que se eleve o peito da criança). Caso você não consiga fazer a criança respirar, inicie as compressões no tórax. Posicione-se ao lado da criança deitada; coloque uma mão sobre o osso do peito, no ponto em que cruza com a linha imaginária entre os mamilos (é permitido colocar outra mão sobre a primeira). Inicie 30 compressões rítmicas, sem permitir que sua mão desencoste do peito da criança. Abra-lhe a boca e veja se o objeto tornou-se visível. Se sim, retire-o com os dedos em pinça. Se não vir o objeto, ou se a criança não estiver respirando, faça mais 2 respirações e continue os ciclos por 2 minutos. Após, se ninguém ainda tiver feito, ligue para 192 e peça ajuda.






Retorne e continue os ciclos até a chegada da equipe de resgate.   No bebê desmaiado: apoiá-lo em uma superfície rígida, com a barriga para cima. Incline-lhe muito pouco a cabeça para trás e, abrindo-lhe a boca, verifique se o objeto é visível. Se for, retire-o com os dedos em pinça. Se não, realize as 2 respirações de resgate, tendo o cuidado de englobar com sua boca, a boca e o nariz do bebê. Se não conseguir fazê-lo respirar, inicie as compressões no tórax. Ponha o indicador e o dedo médio de sua mão sobre o osso do peito do bebê, no ponto em que cruza com a linha imaginária entre os mamilos e inicie um ciclo de 30 compressões e 2 respirações. Após 2 minutos, se insucesso, ligue para 192 e peça ajuda. Após, retorne e continue os ciclos até a chegada do resgate.   Sabendo o que fazer e o que não fazer, há grande chance de um leigo conseguir salvar a vida de uma criança ou bebê engasgados. Quanto mais rápido for prestado o socorro, mais chances terá a criança ou o bebê. Portanto, é importante disseminar esse conhecimento entre as pessoas. As técnicas em si requerem treinamento. Há cursos específicos, como o Curso de Suporte Básico de Vida para Leigos hiperlink que a Sociedade de Pediatria de São Paulo realiza em parceria com o Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês. Lembre-se, porém, que a prevenção ainda é o melhor remédio. Relatora: Dra. Tânia Zamataro Membro do Departamento de Emergências da SPSP – gestão 2007-2009; Pediatra da UTI do Instituto de Oncologia Pediátrica-GRAACC da UNIFESP e pediatra do Pronto Atendimento Pediátrico do Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP. Fotos: Dra. Adriana Vada Souza Ferreira Presidente do Departamento de Emergências da SPSP – gestão 2007-2009

terça-feira, 25 de junho de 2013

Quando devo se preocupar com Refluxo do bebê ?


Saiba quando se preocupar com o refluxo


Apesar de bastante comum, o refluxo merece atenção


Saiba quando se preocupar com o refluxo — SXC

Cerca de 50% dos bebês apresentam um refluxo fisiológico nos primeiros quatro meses de vida. Segundo Soraia Tahan, professora adjunta de gastroenterologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), as regurgitações são muito comuns e, na maioria das vezes, não há motivos para os pais se preocuparem.

De acordo com a médica, esse incômodo é causado por um relaxamento inadequado e transitório de uma camada muscular que fica acima do estômago. "Quando ela relaxa de maneira inadequada, o alimento volta para o esôfago", explica.

Quando o refluxo é doença


Se, além de regurgitar ou vomitar, seu bebê tem dificuldade de ganhar peso e apresenta irritabilidade ou desconforto ao mamar, vale a pena ficar alerta.

Essas são, segundo Soraia Tahan, algumas das manifestações da chamada doença do refluxo gastroesofágico. Nesse caso, a criança também pode sentir dor quando come ou apresentar irritabilidade porque a doença pode causar uma inflamação do esôfago, a chamada esofagite.

Também podem aparecer, de acordo com a professora, manifestações respiratórias. A mais comum é a apneia, que é quando a criança para de respirar por conta de um refluxo grave.

O diagnóstico da doença de refluxo só pode ser feito por um médico. "O que os pais podem e devem fazer sempre é um acompanhamento pediátrico", orienta.

O que pode ajudar


O ideal é que o bebê não passe por intervalos muito longos entre as mamadas. E, depois da amamentação, a criança deve ficar em pé no colo para arrotar e se sentir mais confortável.

Para quem não está em aleitamento materno, existem, segundo a professora, fórmulas (leites infantis) com uma goma que atua como um espessante, diminuindo o refluxo. As fórmulas, no entanto, não servem para o refluxo patológico, apenas para o fisiológico, que tende a desaparecer com o tempo. "Com seis meses, o refluxo fisiológico começa a melhorar. Com um ano, há pouco sintomas e, com 18 meses, a criança quase não tem mais sintomas", explica Soraia Tahan.
 
Adendo Roprimeirobrinquinho :
 
Segue algumas dicas que ajudam a atenuar o desconforto segundo a especialista  Andreia Ramalho S Nascimento enfermeira Obstetra do Hospital e maternidade santa Helena.
 
- Troque a fralda antes da mamada. Ou espere que a digestão se complete para fazê-lo. Agitar o bebê, seja trocando-o, brincando ou passeando com ele após a refeição, aumenta o risco de o leite voltar do estômago para o esôfago - e aí é incômodo e choro na certa.

- Estômago muito cheio é sinônimo de refluxo, já que o esfíncter ainda não funciona tão bem. O jeito, então, é fracionar a dieta, ou seja, oferecer menor quantidade de leite e distribuir a cota diária ao longo do dia, em várias pequenas refeições.

- Na hora da mamada, coloque o bebê em posição mais vertical. Assim a possibilidade de o alimento voltar é bem menor do que seria se você o mantivesse deitado.

- Experimente deixar o berço inclinado num ângulo de 30 graus, com o bebê deitado do lado esquerdo. A mudança favorece o deslocamento da bolha gástrica do estômago para perto do esôfago. Assim, forma-se uma barreira de ar que dificulta o refluxo. São medidas simples que podem garantir um sono tranqüilo.

 
 
 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Colocação de brincos também em adultos e adolecentes



Realmente estas princesas ganharam um toque especial, deixando-as mais lindas , a esquerda ana carolina 13 anos e em seu colo ana clara 4 meses, colocaram brinquinho no mesmo dia .Parabens ao casal pelas lindas filhas .