quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Dicas para sua primeira Papinha o que colocar ?









Você não precisa ter habilidades gourmet para cozinhar para o bebê. É só escolher uma variedade pequena de legumes e cozinhar sempre com pouca água (evitando a panela de pressão). Vale, por exemplo, mandioquinha com cenoura. Ou raízes como mandioca, mandioquinha e batata, que ajudam a dar consistência para a mistura. Uma boa pedida é cozinhar um pedaço de carne junto. O caldo do alimento oferece proteínas e enriquece o sabor da papinha. Inicialmente, apenas o caldo da carne será usado. Depois dos 8 meses, a carne pode fazer parte do prato, desde que desfiada, Recomenda a Enfermeira Obstetra Andreia Ramalho Souza do Nascimento


Açúcar, sal e outros temperos

Nada de exagerar. O paladar do bebê é diferente. A palavra aqui é moderação.

Sal: para temperar uma papa, use apenas 0,5 g de sal. Uma pitadinha mesmo.

Açúcar: não adoce as papas de frutas ou mesmo os sucos naturais. As crianças precisam se acostumar com o gosto natural dos alimentos. A fruta é ácida? Use o mínimo possível.

Ervas: salsinha, cebolinha e sálvia são ervas suaves e que dão toque especial às preparações.

Cebola e alho: o sabor forte do alho pode ser rejeitado pela criança. Já a cebola, que é mais suave, pode agradar, desde que bem picada.

Óleo vegetal: é fonte de gordura poli-insaturada que ajuda no desenvolvimento do sistema nervoso. Uma colher de chá é suficiente na hora de preparar a papinha. Os mais indicados são o de canola, soja, oliva, girassol e milho.


O que é saudável e o que evitar

Sim: frutas, verduras e legumes são sempre bem-vindos. Se possível, opte pelas versões orgânicas (sem agrotóxicos). As frutas da estação são sempre mais doces. E não esqueça de que os alimentos precisam ser frescos.

Não: condimentos fortes, como a pimenta, alimentos gordurosos, com corantes; doces e refrigerantes nessa fase devem ser evitados.

A comida caseira, feita pela mamãe, papai ou avós, vem sempre com o tempero extra do carinho. E isso faz muita diferença.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Cuidando do coto Umbilical de sua Bebê


Como cuidar do umbigo do bebê


O umbigo precisa de algum cuidado especial ?


O coto umbilical tem de ser mantido limpo e seco para evitar infecções. Bactérias que vivem naturalmente em nossa pele podem provocar infecções no coto. 

Em regiões sem condições de higiene, a contaminação do coto umbilical pode levar ao tétano, uma infecção muito perigosa para recém-nascidos. 

Os médicos brasileiros costumam orientar as mães a passar um cotonete com álcool a 70% (vendido nas farmácias) no coto, em todas as trocas de fralda, e deixá-lo secar naturalmente. Você pode cobrir o coto com a fralda, quando ele estiver bem sequinho, mas não coloque nenhum tipo de faixa. 

Lave sempre as mãos antes de cuidar do umbigo. Também lave as mãos antes e depois da troca de fralda. 

Se o coto ficar sujo de cocô ou xixi, limpe-o bem com água e sabão ou só com água. Como o cocô do bebê é gorduroso, é melhor usar sabonete para eliminá-lo. Depois aplique o álcool. 

Em outros países, o cuidado com o umbigo pode ser diferente. Em alguns, a orientação médica é de não passar nada no umbigo, nem álcool, para que ele seque mais rápido. Em outros lugares, a recomendação é de não molhar o coto, portanto não se dá banho no recém-nascido enquanto o umbigo não cai. 

No Brasil, porém, os especialistas indicam o banho desde o primeiro dia de vida, sem problemas. Basta secar bem o coto e passar o álcool antes de fechar a fralda. 

Quanto tempo o cordão vai demorar para cair?










Entre 10 e 21 dias depois do nascimento, o coto umbilical vai secar, ficar preto e cair. No lugar dele fica uma pequena ferida, que leva de uma semana a 10 dias para cicatrizar. 

O dia da queda do umbigo varia muito de criança para criança. Às vezes, o cordão pode demorar até mais do que 21 dias para cair, sem que haja maiores problemas. Em caso de demora, contate o pediatra da criança só para ter certeza de que tudo está correndo como o esperado. 

Está saindo do umbigo uma secreção que parece pus. É perigoso?

É normal que o coto tenha algum tipo de secreção amarelada, até parecida com pus, mas isso não significa que ele esteja infeccionado. A secreção pode ter um leve cheiro desagradável. 

Também é normal aparecer um pouquinho de sangue na fralda ou na roupinha que tiver ficado em contato com o coto. 

Se você estiver preocupada com a aparência ou com o cheiro do coto, peça para o médico dar uma olhada. 
Com o que devo me preocupar?

Procure o médico se:

O bebê tiver febre, ficar letárgico (quietinho demais), começar a mamar pouco ou parecer não estar bem.
O umbigo e a área em torno dele estiverem inchados ou vermelhos.
O coto umbilical ficar inchado ou com mau cheiro muito pronunciado (um pouco de cheiro menos agradável é normal).
O umbigo caiu, mas ficou uma feridinha. O que faço?

Depois que o coto cai, demora ainda entre sete e 10 dias para o umbigo cicatrizar completamente. Pode ser que apareça um pouquinho de sangue na fralda, o que é normal. 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Manobras de Ressucitação cardiopulmonar em bebês

Manobras de ressuscitação

 

A ressuscitação cardiopulmonar é composta de respiração boca-a-boca e compressões no peito (massagem cardíaca), e pode salvar a vida de uma pessoa enquanto o socorro médico não chega. mesmo que saibamos a dificuldade devido ao estado emocional dos Pais em tal acontecimento, sem demagogia , manter a calma e prestar a assistência indicada abaixo sempre será o melhor a fazer .falo isto com propriedade pois nestes 13 anos de profissão, eu  como Técnico de Enfermagem , já estive diversas vezes em tal situação hora no atendimento em pronto atendimento Hospitalar , hora no atendimento Pré -hospitalar como Bombeiro Civil Voluntario.

A respiração boca-a-boca e a massagem cardíaca fazem com que o sangue circule pelo corpo, levando algum oxigênio aos órgãos, enquanto a pessoa não é atendida por médicos com equipamentos específicos. A medida pode evitar lesões cerebrais -- que podem ocorrer em poucos minutos -- e a morte.

Não é difícil fazer as manobras de ressuscitação. O importante é manter a calma, dentro do possível, e fazer o seguinte:


• 1 - Verifique o estado da criança
A criança está consciente? Cutuque-a e tente acordá-la. Se ela não responder, peça para alguém chamar uma ambulância ou providenciar um transporte até o hospital. (Se você estiver sozinha com o bebê, faça a ressuscitação por dois minutos primeiro e só depois peça ajuda.)

Coloque o bebê de barriga para cima numa superfície firme.

Se houver sangramento, pressione o ferimento com um pano.


• 2: Abra as vias aéreas da criança
Incline a cabeça do bebê para cima, levantando um pouco o queixo dele.
Procure sinais de movimento ou de respiração, mas não demore mais de 10 segundos fazendo isso. Coloque o ouvido perto da boca da criança, buscando o som da respiração, e veja se o peito dela sobe e desce.

• 3: Faça duas respirações boca-a-boca
Se o bebê não estiver respirando, inspire, guarde o ar e cubra a boca e o nariz da criança com a sua boca. Caso a criança seja maior, você pode cobrir só a boca e tampar o nariz dela com seu polegar e seu indicador, vedando as narinas. Sopre devagar o ar, tomando cuidado para ele não escapar, até observar que o peito dela sobe.

Lembre-se que os pulmões do bebê são muito menores que os seus, por isso não é necessário soprar muito. Soprar muito forte ou muito rápido pode prejudicá-lo.

Se o peito não subir, isso quer dizer que as vias aéreas estão obstruídas, e a criança está engasgada. Faça uma varredura  na boca da criança para ver se algum objeto solido esta obstruindo a passagem de ar, caso não visualize proceder da seguinte forma :
 para crianças menores  de 1 ano coloque a criança virada com a face para baixo sobre seu antebraço com a cabeça  levemente mais baixa que o corpo e bata com a palma da mão sobre a parte posterior do tórax  2 a 3 vezes , se não obtiver resposta imediata faça novamente até que objeto estranho saia .Se o peito subir, faça duas respirações seguidas, fazendo uma pausa entre elas para deixar o ar sair.
• 4: Faça 30 compressões cardíacas

Trace uma linha imaginária entre os mamilos do bebê e coloque dois ou três dedos juntos um pouco abaixo dela. Faça pressão firme para baixo, afundando o peito da criança cerca de 2 cm.

Faça 30 compressões rápidas, mas não bruscas (cada uma deve durar menos de 1 segundo). Quando completar as 30, faça mais duas respirações (como no item 3, acima).

• 5: Repita a massagem e as respirações

Repita o ciclo de 30 compressões e duas respirações, até conseguir ajuda. Se alguém estiver levando vocês para o pronto-socorro, prossiga com as manobras durante o transporte.

Mesmo que o bebê acorde e pareça bem, leve-o ainda assim ao hospital.


Fonte: brasil.babycenter.com adaptação Ronaldo do Nascimento

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Dicas de Problemas de Saude mais Comuns em Bebês

Descamações e brotoejas






Descamações e brotoejas



A chamada crosta láctea, um tipo de dermatite seborreica, é muito comum em bebês. É uma doença inflamatória de pele, que causa descamações e vermelhidão – principalmente no couro cabeludo, embora possa aparecer em outras partes do corpo. Ela surge nas primeiras semanas de vida da criança e tende a desaparecer antes do primeiro ano. Está associada à imaturidade da pele. As brotoejas, aquelas bolinhas rosadas no corpo da criança, também são bastante comuns nessa idade. São pequenas erupções que surgem porque alguns poros do bebê ainda estão fechados, obstruindo a passagem do suor. Elas coçam e irritam.

   
O que fazer?


No caso da crosta láctea, a recomendação é passar óleo vegetal na região descamada antes do sono do bebê e lavar com sabão neutro – use um pente fino para limpar o cabelo se o problema estiver no couro cabeludo. Já as brotoejas desaparecem sozinhas. O máximo que se pode fazer é reduzir o vermelhão e a coceira com a água um pouco mais fria e evitar que a criança transpire. Para isso, é importante vesti-la com roupas arejadas e leves. Procure também secar bem o bebê, nunca esfregando a toalha, mas pressionando levemente a pele.
 

 Cólica



 


A imaturidade do sistema digestivo do bebê é responsável pelo mais famoso drama na vida de pais de recém-nascidos: as cólicas. Trata-se de uma manifestação orgânica. O intestino reage a proteínas estranhas, presentes no leite materno. Marcadores bioquímicos identificam essas substâncias. O resultado são desconfortos e dores abdominais, seguidos de choros repentinos e agudos.

O que fazer?
Não há muito o que fazer, além de esperar a maturação do tubo digestivo da criança. A partir do terceiro ou quarto mês, a criança passará a reconhecer as proteínas do leite materno e deixará de ter cólicas com frequência. Até lá, os pais podem usar bolsas de água quente, massagens e flexão de pernas para amenizar o incômodo, mas essas são medidas paliativas. O banho e a posição fetal também acalmam o bebê. Há médicos que prescrevem analgésicos e outros que toleram a popular funchicória (remédio fitoterápico), embora não a indiquem. Nesse caso, o que vale é a palavra de seu pediatra de confiança.
 

Dor dos primeiros dentes

 
 

 
Dor dos primeiros dentes

Os primeiros dentinhos incomodam o bebê ao nascer. É um processo dolorido e desconfortável. A criança fica bastante irritada, chora a todo instante, pode se recusar a mamar e até ter febre leve, pouco acima de 37 °C. Ela também baba muito.
 
O que fazer?
Dê mordedores para a criança. Eles ajudam a coçar a gengiva e estimulam a erupção do dente. Existem modelos com gel que ficam na geladeira. São especialmente indicados porque a baixa temperatura ameniza o incômodo. Fale com seu pediatra e pergunte a ele sobre pomadas analgésicas para uso tópico, ou seja, para a aplicação diretamente na gengiva. Febres abaixo de 38 °C não devem ser motivo de preocupação demasiada. Elas acontecem, mas cessam assim que o dente nasce.
 
 



 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



 

 

 

 

Otite


 
 

 


 

 

 

 

 

 

 



 



A otite é um agravamento de um quadro de virose. O catarro do resfriado que se acomoda em canais auditivos pode causar a inflamação do ouvido. Isso acontece porque as secreções constituem um ambiente perfeito para bactérias oportunistas, praticamente uma incubadora. Choro intenso, inapetência, perda da fome e irritabilidade são alguns dos sinais do problema. Em geral, há febre inferior a 39 °C, mas não necessariamente.

O que fazer?

É uma doença que costuma surgir três ou quatro dias depois de um resfriado. O diagnóstico deve ser feito pelo médico com um otoscópio – aparelho próprio para isso. O método de apertar o ouvidinho para ver se a criança chora não é confiável. Diante da confirmação da doença, além de seguir a prescrição do pediatra, os pais podem esquentar a região com um lenço aquecido e promover a higienização nasal, a inalação e a sucção do catarro com uma bombinha manual. Manter o pequeno hidratado também é importante.
 

Choro súbito

Como a criança não fala, qualquer ocorrência que envolva uma dor intensa provoca o choro súbito. Os motivos variam. Pode ser uma picada de inseto, um ouvido entupido ou uma cólica. Ou pode não ser nada também, apenas um susto, sem graves consequência

 

O que fazer?

Diagnosticada a doença, a criança deve ser medicada conforme indicação do pediatra, hidratada e higienizada. É importante monitorar o estado geral e a temperatura do bebê, além de sugar o catarro do nariz com bombas próprias para isso.

 

Sono intranquilo




Até os 3 meses de vida, é recomendável que a criança durma próxima à mãe por comodidade e segurança. Após esse período, no entanto, o bebê deve ir para o quarto dele e deixar aos poucos a mamada da madrugada. E é justamente nessa fase que começam os problemas relacionados ao sono. A criança chora muito e torna a noite dos pais um tormento. Muitas mães voltam a trabalhar nesse período, o que agrava ainda mais a situação.

 

O que fazer?

 

O sono intranquilo não costuma ser um problema de saúde, e sim de comportamento. Afinal, a criança está acostumada a acordar à noite para mamar. Por isso, é preciso calma para tirar o peito da madrugada. Faça isso aos poucos. Começar a criar novos hábitos, com horários mais rígidos, é outra medida importante. Além disso, resista à tentação de atender ao choro do bebê de imediato. Evite também fazer barulho, acender a luz e pegá-lo no colo: isso vai despertá-lo de vez! Deixe-o resmungar um pouco. É comum o pequeno acordar, chorar e voltar a dormir. Se ele não aprender a dormir nessa idade, poderá levar o hábito para o resto da infância.

 

 

Pneumonia


 


 

Depois de um resfriado ou gripe, há sempre o risco do quadro evoluir para uma bronquiolite ou até uma pneumonia. Ou seja, inflamações no pulmão. A pneumonia é grave. Causa tosse mais carregada, febre persistente, falta de ar e chiado no peito. Em alguns casos, a tosse pode levar ao vômito.

 

O que fazer?

 

Diagnosticada a doença, a criança deve ser medicada conforme indicação do pediatra, hidratada e higienizada. É importante monitorar o estado geral e a temperatura do bebê, além de sugar o catarro do nariz com bombas próprias para isso.

 


Resfriado



 

Os vírus são bastante nocivos aos bebês, que apresentam um sistema imunológico ainda imaturo e ficam mais vulneráveis a agentes externos. Por isso, os resfriados leves, ou viroses, afetam muitas crianças no primeiro ano de vida, principalmente quando frequentam creches e berçários de escolas. A inflamação causa coriza, obstrução nasal, tosse e lacrimação. Também pode dar febre baixa.
 
O que fazer?
 
Em primeiro lugar, não se desespere porque a criança está com 38 °C de febre. Antes de ir para o hospital, procure observar seu filho. Se for possível, ligue para o pediatra dele. Nesses casos, é preciso acompanhar a evolução da doença para saber o que fazer. Até lá, monitore a febre, dê banho, limpe o nariz, faça inalação e amamente normalmente. Sob orientação médica, um antitérmico pode ser administrado. Agora, se a febre persistir por mais de 48 horas ou superar os 38,5 °C e a criança apresentar prostração, leve-a a um pronto-socorro.

VIROSE INTESTINAL



As viroses também atacam o tubo gastrintestinal. O resultado pode ser cólica, vômito e diarreia, seguidos ou não de febre. Aqui a situação requer mais atenção. O principal risco é o de desidratação. É uma doença que provoca choros cíclicos na criança e irritação. No caso da diarreia, a evacuação acontece com mais frequência e pode apresentar laivos de sangue.

   
O que fazer?


Se a criança começar a evacuar e vomitar com muita frequência, procure imediatamente ajuda médica. A amamentação é a melhor forma de hidratar o bebê até, pelo menos, os 6 meses. Para os mais velhos, sirva apenas comidas leves e naturais, como arroz, purê de batata com cenoura, maçã, suco de maçã e banana-maçã. Água e chá sem açúcar são bem-vindos também.

 

fonte:Médico José Gabel, pediatra e presidente do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo;
Médica Renata Waksman, pediatra do Departamento Materno Infantil do Hospital Israelita Albert Einstein
http://bebe.abril.com.br/materia/problemas-de-saude-mais-comuns-em-bebes
 
 

 

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Dicas Importantes Sobre Vacinas

Dicas do Ronaldo para mamães sobre Vacinas


Mais um motivo para vacinar o seu filho
Getty Images
 
1. A pontualidade faz diferença

 
Tudo bem atrasar ou adiantar um pouco uma aplicação, mas evite. O calendário é calculado para proporcionar proteção máxima ao seu bebê. “Atrasos, inclusive nos reforços, deixam o pequeno desprotegido. Antecipar a aplicação também pode ser ineficiente se o sistema imune não estiver maduro”.
 
2. Motivo para adiar
 
Resfriados, alergias e pequenas indisposições não são motivo para postergar a imunização. Mas o pequeno não deve ser vacinado se tiver febre ou algum problema mais grave, como pneumonia, infecção urinária e quadros virais que provoquem manchas vermelhas na pele. “A vacinação também é contraindicada se a criança estiver usando medicamentos que baixam a imunidade, como corticoides”. Na dúvida, consulte o pediatra.
 
3. Reação não é sinal de eficiência
 
 Com exceção da BCG intradérmica – que é dada ainda na maternidade e deixa uma marquinha na pele quando acontece a pega –, não se espera que nenhuma vacina dê sinais de que o sistema imunológico passou a produzir anticorpos contra a doença. “Não há por que se preocupar”, garante Ana Paula Moschione, médica assistente da Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto da Criança de São Paulo. Afinal, as vacinas já foram testadas e se mostraram eficientes. Em situações especiais, exames de sangue podem verificar a proteção contra rubéola e hepatites A e B. Além disso, apenas de 10% a 15% das crianças apresentam reações – como febre, irritabilidade e dor de cabeça ou no local da picada – e, mesmo nelas, os efeitos são brandos. “A maioria não tem nada, o que não significa que a vacina foi inútil”, afirma Ana. Se seu filho for do time que se ressente com a vacina, é fácil resolver. Faça compressas frias no local da picada até 24 horas depois da aplicação. Desse período em diante, se o inchaço continuar, use compressa quente. Caso haja dor ou febre, pode dar o analgésico ou o antitérmico recomendado pelo pediatra. Mas nunca utilize esses medicamentos preventivamente, antes da vacina, pois eles interferem em sua ação.
 
 4. Onde aplicar
 
Posto de saúde, clínica particular ou consultório do pediatra. Cada lugar tem suas vantagens e cabe a você optar de acordo com suas possibilidades e convicções. Nos postos, o benefício é o custo zero. “Mas, nas clínicas de vacinação e nos consultórios pediátricos, costuma haver versões mais completas ou que provocam menos reações do que as oferecidas pelo governo”, porem inúmeras crianças utilizam a vacina do serviço Publico e não sofrem os efeitos adversos esperados . Um exemplo é a vacina pneumocócica – os postos aplicam a 10-valente e as clínicas a 13-valente, que protege contra uma gama maior de bactérias causadoras de pneumonias e meningites. Seja qual for a escolha, é importante que o local seja bem higienizado, fiscalizado pela Vigilância Sanitária e que disponha de geladeira ou câmara com controle de temperatura para o armazenamento, além de mecanismo de proteção em caso de falta de energia. Em consultórios pediátricos, o médico deve ter credenciamento e alvará especial, emitidos pela Vigilância Sanitária. Vale checar. Vacine seu filho sempre no mesmo lugar – assim, se a carteirinha dele se extraviar, é possível recuperar os registros sem ter de repetir a dose.
 
6. A gotinha é segura
 
Talvez você tenha ficado ressabiada quando, no segundo semestre do ano passado, veio a público o caso do menino de 1 ano e 4 meses, de Pouso Alegre (MG), que desenvolveu paralisia após receber a terceira dose da vacina antipoliomielite em gotas. Na época, o Ministério da Saúde esclareceu que casos de contaminação são raros e acontecem na proporção de 1 para cada 3 milhões de doses aplicadas. Hoje a substituição da vacina em gotas, Sabin, pela injetável, Salk, na imunização de bebês no primeiro semestre de vida, os mais vulneráveis. Mudança feita!. Para as demais e nas campanhas, continuam as gotinhas. “A diferença é que a vacina injetável usa o vírus inativo, menos agressivo do que o vírus atenuado da versão oral”, explica Ana. Nas clínicas particulares, a injetável já é oferecida conjugada com a pentavalente ou Hexavalente.
 
7. Quando aderir às campanhas
 
 O objetivo da vacinação em massa é formar uma muralha de proteção imunológica para que, se alguém for contaminado fora do país, a doença não se espalhe. Se seu filho está com a vacinação em dia, a participação fica a seu critério. Caso ele tenha recebido uma vacina recente, não existe risco em imunizá-lo contra a mesma doença. “O único reforço que sempre aconselhamos é o da Sabin. Nem tanto por um cuidado pessoal, mas para proteção da comunidade”, diz Ana. O vírus da vacina, enfraquecido, se espalha pela população, criando uma imunização indireta, benéfica a todos.
 
8. As doenças vão... e voltam!
 
No ano passado, a Organização Mundial da Saúde fez um alerta para o risco de surtos de sarampo em vários países e, por aqui, a coqueluche voltava a dar as caras. Por que doenças que contam com vacinas há tanto tempo estão ressurgindo? Não dá para analisar o efeito da imunização do ponto de vista individual., quando se pensa numa população, pode ser que poucas pessoas tenham sido imunizadas, que a pega da vacina usada era pouco eficiente ou que ela tivesse duração limitada. “Sem falar que nenhuma vacina é 100% eficaz”. No caso da coqueluche, a maior taxa de contaminação ocorre hoje entre adolescentes e adultos. Nesse público, a doença é confundível com resfriado e não traz maiores complicações. O problema é se o infectado entra em contato com um bebê não vacinado. “Neles, a doença é grave. Por isso, é importante renovar a aplicação da vacina em babás, pais e professores que convivem com crianças pequenas”. porem a apresentação da vacina DPTacelular só esta disponível em clinicas particulares  para adultos e crianças, no serviço publico é oferecido para crianças a partir de 7 anos a vacina Dupla Adulto sem a coqueluche.
 
O que vem por aí
 
Todos os dias aparecem novidades: “Uma das promissoras é a vacina contra dengue, que deve chegar logo. Novas versões de vacinas conjugadas contra a meningite bacteriana também estão a caminho. E o Instituto Butantan, em São Paulo, pesquisa uma versão anticoqueluche específica para bebês. Atualmente, a imunização é feita com o vírus inativo, que leva o sistema imunológico a produzir anticorpos capazes de combater a bactéria ativa. Mas esse processo não funciona bem quando as defesas do organismo ainda são imaturas. Como alternativa, os pesquisadores desenvolvem uma linhagem da bactéria da turbeculose que promove o combate à coqueluche desde os primeiros meses. Já foi testada em camundongos com bons resultados, mas ainda não há previsão de chegada ao mercado.
Também estará disponível a partir de 10 de março a vacina contra HPV para adolescentes entre 11 a 13 anos no primeiro momento, estendendo o publico alvo  para faixa etária de 9 anos no próximo ano .

fonte: http://bebe.abril.com.br adaptado por  Ronaldo do Nascimento.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Dicas para entender o Choro do Bebê

Choro do bebê

Fome e cólica estão entre as principais causas do berreiro. Saiba como detectar e resolver esses e outros incômodos

Imagine passar nove meses em um lugar muito aconchegante onde nunca falta carinho e muito menos alimento e, de um dia para o outro, perder todas essas regalias. Não parece nada fácil e, embora todos tenhamos passado por isso, é impossível lembrar o que sentimos em nossos primeiros dias de vida. “O recém-nascido não tem condições de manifestar intencionalmente suas necessidades. Seu organismo permite comunicar que algo não está bem apenas por meio do choro”, afirma Tereza Hatae Mito, professora do curso de Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Assim, para a maioria dos pais, é difícil entender quais os anseios do bebê em cada situação. Conversamos com especialistas para ajudar na árdua da tarefa de decifrar as principais necessidades expressas pelo pranto.




Cólica
A careta costuma estar associada às cólicas, que, em geral, vêm acompanhadas de um choro agudo e persistente e um apelo desesperado, segundo Tereza, que ressalta que este comportamento pode estar ligado a outros tipos de dor, como as de ouvido, bastante frequentes nos primeiros anos de vida. “Os lactentes com cólica se contorcem bastante, esticando e encolhendo as pernas”, acrescenta a médica da Beneficência, que chama atenção para o fato de que a dor tende a ocorrer no final da tarde ou início da noite. Na maioria das vezes, as cólicas cedem espontaneamente, “mas procedimentos como levar o bebê ao colo, aplicar compressas quentes no abdome e fazer massagens no local podem trazer alívio mais rapidamente”, sugere Paulo Taufi Maluf Jr., pediatra do hospital paulistano Nove de Julho. A utilização de medicamentos, em casos extremos, deve ser orientada por um profissional.




Fome
 


A necessidade de se alimentar é a causa mais comum do choro”, informa o pediatra. As mamadas devem ocorrer a cada três ou quatro horas e, com a proximidade do horário, é normal que os recém-nascidos chorem e demonstrem impaciência. Chupar os dedos e abrir a boca com as mãozinhas sobre os seios da mãe também são indícios de que ele precisa se alimentar. "Se as lágrimas são persistentes e não cessam após o bebê se alimentar,o ideal é que os pais verifiquem junto ao pediatra se as mamadas estão sendo eficientes e se o volume de leite está adequado", recomenda a pediatra Wilma Hossaka, do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.



Sono

Os recém-chegados precisam dormir cerca de 18 horas por dia. “No início, é comum que “briguem” com o sono, pois este é um período de adaptação. Eles ficam bastante chorosos durante esse processo e cabe aos pais garantir um local tranquilo e com meia luz, o que os ajuda a iniciar o sono”, indica Wilma. Mudanças de ambiente e ruídos excessivos são fatores que também podem atrapalhar o sono dos pequenos, de modo que a rotina, especialmente nos primeiros meses, é extremamente importante. Ficar agitado, manhoso, e derramar lágrimas carregadas de nervosismo e irritação são outros sinais de que algo o está impedindo de dormir com os anjos.




Temperatura


O pranto pode indicar desconforto térmico, principalmente porque o recém- nascido ainda não é capaz de manter a temperatura corporal. Assim, vale a orientação de que os bebês devem usar apenas um abrigo a mais em relação ao que a mãe estiver vestindo. Nessa situação, o choro é bem semelhante ao provocado pelo sono, que transmite desconforto.






É manha?

Na opinião de Tereza Mito, é difícil falar em manha ou birra sem pensar em “intenções” que estejam por trás das lágrimas. “Um bebê que fica muito tempo sem colo e só o recebe quando chora rapidamente adota a “estratégia” para suprir suas carências”, exemplifica. Daí a necessidade de observação constante da criança e atenção às atitudes que, com o tempo, ela passa a ter. Só quem é muito próximo do bebê tem condições de avaliar quando e quanto pode deixá-lo chorar, porém “é preciso levar em conta que um pouco de choro pode fortalecê-lo e o excesso provoca muita angústia”, afirma a profissional. “Em casos de dúvida, o melhor a fazer é procurar um psicólogo para tentar entender as causas do pranto e como a mãe pode estar acentuando o problema.” Há também situações em que a criança se sente insegura. Nesses casos, não raro as lágrimas vem acompanhadas de soluço.

fonte:http://bebe.abril.com.br/materia/choro-do-bebe, adaptação  para blog Ronaldo do Nascimento






Atenção Vacinas que não fazem parte do Plano Nacional de Imuniações .

Embora tenha melhorado muito nosso calendário de imunizações , ainda existem algumas vacinas que não foram disponibilizadas  para rede publica,
 a vacina da Hepatite A é uma delas que até o momento não foi aprovada para se administrar em todos os bebês que somente utilizam o serviço publico , abaixo vou tentar resumir perguntas frequentes sobre quando se administra tal vacina como se transmite a doença etc.., espero que seja de grande avalia a aqueles que acompanham meu blog.

Hepatite A

Hepatite A
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É nos dias quentes que o vírus da doença ataca. A garotada de classe média é a mais frágil, só que ninguém dá a devida atenção a nada disso. Vacine sua família

À beira-mar as crianças se divertem — brincam de jacaré e jogam água umas nas outras. Aí vem a sede. A barraca da praia oferece refrigerante e um copo cheio de gelo para refrescar ainda mais a bebida sob o sol. E tem ainda aquelas pedrinhas no balde de cerveja do pai — a tentação é colocá-las na boca, uma delícia no calor... Mas o vírus da hepatite A se esconde tanto na água doce quanto na salgada. Ou seja, pode estar naquelas gotas engolidas sem querer em um mergulho no mar poluído por esgotos não tratados ou no gelo feito com água de uma fonte contaminada.

Uma vez dentro do corpo, o vírus logo se instala no fígado, onde indiretamente faz alguns estragos. As vítimas mais frequentes são crianças entre 5 e 9 anos — talvez porque sejam velhas demais para um adulto ficar em cima o tempo inteiro e novas demais para serem tão preocupadas com higiene. A doença é mais avassaladora, porém, nos adolescentes.
 
A princípio não haveria motivo para preocupações. Ora, existe vacina para a hepatite A. Mas a questão é que ela não faz parte do calendário oficial de imunização determinado pelo Ministério da Saúde. Muita gente fica sem acesso, por ter de pagar. E outros, mesmo frequentando clínicas particulares, nem sabem da sua existência. “A vacina não ser incluída no rol determinado pelo governo é insensato”, afirma a hepatologista Edna Strauss, professora da Universidade de São Paulo, uma das maiores defensoras dessa causa. “As notificações subestimam a real ocorrência da infecção no Brasil.”
 
A estimativa oficial, por enquanto, é a seguinte: apenas 130 casos por ano em cada 100 mil brasileiros. Mas dados preliminares — e mais precisos — de um levantamento realizado pelo próprio Ministério, ainda em fase de conclusão, mostram um cenário diferente. No Nordeste, por exemplo, cerca de 41% das crianças entre 5 e 9 anos já tiveram contato com o vírus. Na turma de 10 a 19 anos a incidência sobe para 56%. Nem todos ficaram doentes — mas Edna chama atenção para o restante da criançada que, sem conhecer ainda o vilão de perto, pode sucumbir a qualquer instante. No próximo banho de mar, por exemplo.
 
A ameaça não está só no litoral. Segundo uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, 53% dos brasileiros não contam com saneamento básico. Só é um engano acreditar que a ameaça é maior para essa gente. As pessoas que vivem em condições precárias tendem a entrar em contato com o vírus desde a mais tenra idade — e logo desenvolvem anticorpos, na maioria das vezes sem sintomas de infecção. Já o jovem que cresceu em condições adequadas não teve a chance de adquirir essa resistência. Aí, em contato com água e alimentos contaminados, sucumbe. “Quanto mais velho ele for, mais grave tende a ser o quadro”, diz o pediatra Norberto Freddi, do CEDIPI, conhecida clínica de vacinação paulistana. A nós cabe cobrar dos governantes que resolvam a questão. Enquanto isso, faça o que está ao seu alcance: vacine a família inteira e curta a alta estação sem preocupação.
 
Vacina contra Hepatite A
 
Injetável, ela passou a ser aplicada no início dos anos 1990 e é considerada muito segura. “Tem uma eficácia de mais de 95%”, garante a hepatologista Gilda Porta, do Instituto da Criança, em São Paulo. “Toma-se a primeira dose a partir de 1 ano e, depois de seis ou doze meses, é dada a segunda”, explica o pediatra Norberto Freddi. Elas são suficientes para proteger o organismo pelo resto da vida. Adolescentes e adultos que ainda não se vacinaram também podem receber a injeção, sem problemas. Só não precisa tomá-la quem já teve hepatite A, porque, uma vez doente, o corpo aprende a enfrentar o vírus e nunca esquece a lição.
Porem os pequenos menores de 1 ano de vida também podem adquirir o vírus  e para atrapalhar o diagnóstico precoce .
Quanto menor a criança...
...menos intensos os sintomas da hepatite. Em dois terços dos pequenos abaixo dos 6 anos o contato com o vírus quase passa batido. “Neles os sintomas costumam ser inespecíficos”, diz a hepatologista Edna Strauss. “Canseira, febre, dor de barriga...”, exemplifica. Ou seja, aquilo descrito nos relatos de férias com o famoso “pegou uma virose”. Na minoria em que a infecção evolui seus sinais só surgem de duas a seis semanas depois da entrada do vírus. Dai uma vez descoberto o verdadeiro diagnostico e uma vez confirmado que o vírus é o da Hepatite A , só resta uma alternativa
A saída é descansar
Quem contrai a hepatite A tem só uma coisa a fazer: esperar. O organismo se encarrega de varrer o vírus. Mas a seu tempo. Não há remédio que acelere o processo — que leva morosos 30, 60 dias ou mais. Os médicos prescrevem repouso até que a situação esteja sob controle. “Não é necessário permanecer na cama o tempo todo”, diz Edna Strauss. “Só não dá para ficar passeando, indo ao trabalho ou à escola”. Até porque, além de poupar o organismo, é indicado um certo isolamento. E, se você já ouviu aquela história de que é bom entupir o paciente com hepatite de doces, ignore — é lenda. Aliás, como ele fica enjoado, é melhor deixá-lo comer o que lhe apetecer. Só não se esqueça de lhe oferecer muito líquido. Bem hidratado, o corpo se recupera mais depressa.
 
fonte:http://bebe.abril.com.br/materia/hepatite-a?origem=homebebe  com adaptações de Ronaldo do Nascimento.