A grande novidade desta fase é que só o leite sozinho, seja o materno ou a fórmula em pó, passa a não dar mais conta de todas as necessidades nutricionais que o bebê tem para continuar crescendo forte e saudável. Chegou a hora de comer comida também!
A partir dos 6 meses, o sistema digestivo já está mais maduro, e o organismo é mais forte para enfrentar eventuais infecções ou alergias causadas por novos alimentos.
Aos poucos, o bebê vai começar a comer frutas amassadas e raspadas e gradativamente passará para as papinhas salgadas, primeiro no almoço e depois no jantar. Tudo sem pressa, com muita paciência, mas também com persistência.
O leite materno, no entanto, continua a ser um alimento importante e reconfortante para o bebê, e, segundo o governo brasileiro e a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é que seja oferecido até os 2 anos de idade ou mais, Lembra a Enfermeira Obstetra Andréia Ramalho Souza do Nascimento.
Seu filho é uma tela em branco em termos de paladar. Tem muita coisa que você pode fazer para que ele cresça com uma alimentação saudável e para que não seja enjoado para comer no futuro. Claro que existem fatores da natureza da própria criança que influenciam nisso tudo também, mas vale a pena o esforço.
Maneire no sal e vá com calma nos temperos na hora de preparar a papinha.
Não tem problema dar papinha comprada pronta de vez em quando. Aproveite, porém, a oportunidade para se aventurar na cozinha, já que é uma boa chance de melhorar a alimentação da família inteira.
Mesmo que seu filho ainda não tenha dentes para mastigar, os especialistas consideram importante que ele se acostume a engolir pedacinhos de comida.
Procure oferecer alimentos amassados, e não batidos no liquidificador. Amassando a comida, você deixa que seu filho perceba as diferentes texturas dos alimentos e as sensações que eles provocam na boca. E ele sente melhor os sabores também.
Andreia alerta ainda que cada alimento precisa ser introduzido aos poucos e de preferência um por vez.
O bebê precisa de tempo para se acostumar aos novos gostos e à consistência dos alimentos.
Além disso, a introdução gradual de diferentes alimentos possibilita que você identifique os
sinais de uma possível reação alérgica, como a presença de diarreia, dores de barriga ou
manifestações cutâneas.
Experimente um alimento novo a cada dois ou três dias, começando com frutas e depois
introduzindo também legumes e verduras, que são mais fáceis de digerir do que as carnes.
O passo inicial da nova dieta costuma ser um suco de fruta após a primeira mamada do dia e
um lanche à tarde também com frutas. A seguir, você pode tentar introduzir uma sopa
"salgada" (na verdade feita com legumes, tubérculos e verduras, mas com muito pouco sal)
na hora do almoço. Quando perceber que seu filho já está comendo bem a sopa do almoço,
dê uma também na hora do jantar.
Caso o bebê demonstre não ter gostado da experiência, tente oferecer o mesmo alimento
alguns dias depois.
Pode ser que a reação seja a mesma, mas não desista, porque muitas vezes as crianças
acabam se acostumando
aos novos sabores.
Saiba que:
Não se deve dar mel às crianças até 1 ano de idade devido a um pequeno risco de botulismo
infantil (mesmo depois dessa idade, quando for dar mel, certifique-se da procedência e de que
tenha um selo de fiscalização do Ministério da Agricultura; evite produtos caseiros).
Alguns pediatras recomendam o uso de vitaminas e ferro nessa fase, dependendo da dieta do
bebê. Principalmente nas regiões Sul e Sudeste, os médicos preferem receitar vitamina A e D
para as crianças, porque a exposição ao sol é menor. A administração de ferro é
determinada caso a caso, mas em alguns casos é mais comum, como quando se trata de
prematuros.
Ainda por causa do nascimento dos dentinhos, para aliviar o incômodo nas gengivas, você pode dar alimentos mais duros para o bebê "roer", como um bico de pão italiano, ou um palito de cenoura, sempre tomando cuidado para a criança não engasgar.
Andreia alerta ainda que cada alimento precisa ser introduzido aos poucos e de preferência um por vez.
O bebê precisa de tempo para se acostumar aos novos gostos e à consistência dos alimentos.
Além disso, a introdução gradual de diferentes alimentos possibilita que você identifique os
sinais de uma possível reação alérgica, como a presença de diarreia, dores de barriga ou
manifestações cutâneas.
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